A paisagem é espectacular e é possível ver inúmeros estradões para futuros passeios.
Do lado de cima da barragem mais baixa temos um local ideal para descansar um pouco, e para o Bruno encher a nova mochila com água (tomar contacto com o material novo que nem sempre é fácil de por a trabalhar).
Daqui subimos até à lontreira para depois apanhar um caminho que mais parece uma parede na vertical. Já para não falar do terreno nada fácil de pedra solto que dificulta imenso a tracção da roda traseira.
A subida era fogo e depressa começamos a sentir o seu efeito.
Uns mais à frente outros mais atrás lá iamos tentando levá-la. Umas vezes a pedalar, outras com as bikes às costas.
Pouco a pouco lá iamos deixando muita pedra para trás, e ficando com as pernas, braços, corpo,... feitos em água (não é fácil, quem disse isso).
Com muita força e algum desespero ... pouco a pouco ... lá fomos subindo.
A paisagem é, e apesar de ter ardido tudo à pouco, espectacular.
Depois desta primeira parede um pouco de descanso e meia dúzia de palavras. A etapa seguinte seria um pouco mais fácil e espectacular.
Uns mais à frente outros mais a trás (armados em repórteres) lá se ia levando e admirando a vista e enchendo os pulmões deste ar puríssimo do campo.
A boa disposição só pode prevalecer, também a fazer o que se gosta ainda mais num destes cheio de sol e com a temperatura ideal para pedalar.
Cá de cima já se pode ver a vila de Oleiros e o percurso já percorrido, uns com mais facilidade outros quase a deixar os "bofos" pelo caminho.
Lá em baixo as barragens e já todos a desejar um banhinho fresquinho e algum descanso.
O descanso tem que ser para todos, estas também se cansam o que é que vocês pensam.
O que nos conforta é podermos olhar para trás e ver que já não falta tudo.
Já cá em cima encontramos algumas pessoas e depressa encontramos alguns fãs, do dowhill (estes putos andam a ver muita televisão).
A descida vinha já ai e há que prepará-la, não vá o diabo tecêlas.
Depois de uma subida à sempre uma descida e há que a aproveitar ao máximo. A foto que deveria ter ficado a seguir à anterior ficou só com paisagem, só para se aperceberem da velocidade do pessoal.
Já cá em baixo o relevo junto da estrada deu origem a alguma imaginação e maluqueira. Vejam as fotos.
Depois de alguma bricandeira, vamos mas é para casa que a fome já aperta, mas sem antes passar por um local bem bonito que é a nossa ribeira, para poder verificar o estado do caminho que passa junto a esta.
A chegada a casa é feita com uma bela recepção, um pouco assustada para não variar mais rapidamente com muita brincadeira.
A desgraçada nem se portou mal, pelo menos conseguiu chegar ao fim sem grandes problemas.
O craque apesar de assustado lá foi observando o que se passava e que raio de roupa aquele tipo trazia.
No final e como quase sempre uma bom banho a esperava, já que a lama acumulada já era alguma.
Boas pedaladas para todos.
Vão aparecendo.