segunda-feira, dezembro 21, 2009

2009-12-08 - Passeio BTT - Rota do Contrabando - Penha Garcia

2009-12-08 - Passeio BTT - Rota do Contrabando - Penha Garcia

Passeio BTT lá para os lados de Penha Garcia. Um dia muito bem passado na companhia de muito pessoal do pedal vindos de Norte a Sul do país e até de Espanha.

Pois é!!!... Mais um excelente passeio BTT. Desta feita por terras do Contrabando!!!...
 


Em primeiro lugar quero agradecer ao pessoal de Penha Garcia do Grupo Desportivo Cultural e Recreativo de Penha Garcia que organizou este evento, a todos os que auxiliaram a organização e claro a todo o pessoal que participou neste evento e que permitiu que tivesse passado um belo dia de BTT … AHHHH!!!!... Ao S.Pedro também que, apesar do frio, não mandou chuva neste dia!!!...

O dia começou bem cedo já que, o evento, começava pelas 8:30 e de Oleiros até Penha Garcia ainda é cerca de hora e meia de caminho. Apesar dos esforços para arranjar companhia ninguém estava disponível para me acompanhar, nem mesmo o Carlos que foi quem me desafiou e me levou a participar neste evento … OBRIGADO CARLOS RODRIGUES!!!...

Com tudo pronto e já colocado dentro do carro, no dia antes, arranquei de casa cerca das 6:30 da manhã. Sem grandes dificuldades cheguei a Penha Garcia sem que antes me tivesse enganado no caminho, mesmo há entrada da Vila. Problema passado depressa cheguei ao local marcado e onde já se encontravam alguns comparsas destas andanças. Levantar os dorsais e preparar o equipamento foi o que se seguiu sem que antes tivesse estado há conversa com o pessoal aqui da zona de Oleiros e com quem normalmente não biko.











Com um SPEAKER a puxar pelo pessoal e a acordar os que ainda vinham com os olhos meio fechados, meio abertos, tudo se organizou para a partida. Portugueses e espanhóis, sim “Nuestros Hermanos” espanhóis também marcaram presença, o país vizinho é mesmo ao lado de Penha Garcia e a fronteira é ali mesmo, podendo-se ver algumas casas já pertencentes a Espanha, cerca de 200 participantes alinharam à partida deste evento.



Cerca das 9 horas arrancámos no meio de muito pessoal e depressa começámos a dispersar já que o terreno rolante o permitiu. Iniciei o percurso a pensar na volta dos 30 km, mas depressa comecei a fazer contas às minhas forças já que com este terreno as forças talvez aguentassem os 50 km. Conversa daqui, conversa dali, com o pessoal aqui de Oleiros e do Estreito mas também com outros de Proença, Ponte de Sor, e até de Vila Nova da Barquinha, lá fomos andando e fazendo kms e apreciando a paisagem. Com terreno pouco acidentado passámos por diferentes lugares bem bonitos. A zona da barragem de Penha Garcia, que está quase vazia e que permite passar em pontos que noutras alturas seria impossível, já que quando esta está cheia estas encontram-se cobertas por água, algumas aldeias e lugares, mas também por zonas mais acidentadas de serra onde as subidas foram desesperando o pessoal menos habituado a relevos acidentados.








Pessoal da Vila Nova da Barquinha













Um percurso bem agradável e lugares bem bonitos, com a fauna e a flora local a fazerem as delicias do pessoal, com os rebanhos dentro de algumas quintas por onde passámos e até os Medronheiros pela serra (e eu a pensar que o Medronho só gostava de Oleiros … lollll…).

















Os trilhos apesar de molhados pela chuva que caiu no dia antes tornaram-se um pouco mais duros e até deu para atascar dentro de uma bela poça, ficando com as botas completamente ensopadas (armas-te em espertinho e depois andas com os pezinhos frios …). Nada que não se resolve, em parte, no primeiro abastecimento, já que aqui até uma pequena fogueira havia para os mais enregelados. Eles alertaram para o frio já que muitos são os que aqui pedalam e não estão habituados a lugares mais gelados.



Neste primeiro abastecimento era feita a separação dos percursos, tendo-me surgido nesta altura a necessidade de decidir qual seguir. Depois de alguma conversa com o pessoal da organização, que de resto se revelou sempre impecável, lá me fiz aos 50 km, rezando para que as pernas aguentassem. Para tal fui sempre seguindo algumas regras como não esforçar demasiado, beber líquidos e comendo qualquer coisa, neste caso as barras de cereais que levei e que me deram no abastecimento também.







Como companhia conhecida tive um elemento aqui dos trilhos do Estreito mas que não consegui acompanhar, ainda assim deu para conversar um pouco e pedalar com um conterrâneo. Ainda assim muitos foram os eu seguiram para o percurso maior e nunca faltou conversa e partilha de experiências, e também muitas paragens para ir clicando no gatilho da máquina fotográfica para além de descansar.


Depressa cheguei ao 2º abastecimento onde entre bolos, águas, sumos, fruta e sandes a variedade era grande e tal como nos outros 2 a variedade e a escolha era bem diversificada. Nunca faltou nada aos nossos estômagos e penso que ninguém se pode queixar de falta de fosse o que fosse. Aliás, talvez possamos reclamar de uma pequena coisa mas que nada tem a ver com a paparoca … A determinada altura, o grupo que me havia passado poucos minutos antes, quando parei para mais algumas fotos, seguiu o caminho errado. Penso que este erro se deveu a alguma distracção já que a fita estava lá, o problema foi que o vento vê-la esconder-se e um pouco menos de atenção, talvez porque a boa disposição e conversa eram uma constante, levaram a que virassem para o local errado. Nada que não se tivesse resolvido rapidamente quando os chamei e que um pouco de cal poderia ter evitado.













Barriga cheia faltavam mais alguns kms e paisagens para apreciar e lá fomos nós, sim nós porque companhia nunca faltou, nomeadamente o pessoal de Ponte de Sor que fui sempre acompanhando e que seguiu quase sempre comigo. Passando sempre por locais bastante diversos, como quintas particulares e zonas de serra onde a floresta é bastante densa e as subidas levavam os menos habituados a estes declives a desesperarem, mas também, zonas planas e onde o terreno permitia rolar com bastante facilidade, ainda deu para parar junto a uns amigos pertencentes há Floresta e Cinegética – Sociedade de Defesa Patrimonial, Lda, que além de assegurarem a defesa destes locais particulares, nomeadamente desta zona de Caça Especial (Regime Cinegético Especial – Zona de Caça Turística) faziam um pequeno controlo do número de participantes que por ali passavam. Mais um momento para um pequeno descanso, mas também para trocar algumas palavras com estes senhores. Troca de palavras esta que nunca faltou ao longo de todo o passeio, quer com o pessoal do pedal, quer com alguns dos que iam aparecendo pelo caminho e que assistiam à passagem de tantos “malucos do pedal”.
















Seguindo caminho passámos por meio de mais algumas quintas e algumas poças de água … que insistiam em não me sair da frente, lollll…. e por trilhos que, nalguns casos nos deixavam rolar, e em outros faziam-nos puxar mais pelo cabedal, já que a sua dureza também aqui, pelo meio da serra, marca presença. Para compensar esta dureza e nos pontos mais altos as paisagens eram de grande beleza, mas não só aqui como também onde a dureza não era tanta, havia muito para apreciar e poder falar. Para compensar também, e a meio de uma destas subidas, chegámos ao último abastecimento que coincidia, no local, com o primeiro. Mais algum descanso, palavras trocadas e restabelecimento de forças e lá se seguiu caminho para os derradeiros kms que nos levaram quase à chegada a Penha Garcia ao cimo desta vila e onde se pode, mais uma vez, avistar uma bela vista e tirar mais algumas fotos antes de me fazer à última descida que nos obrigava a atenção redobrada dada a sua pendente. Nada que não se fizesse e até com alguma velocidade (aqui por Oleiros estas descidas são uma constante e não foi nada que não se fizesse) até entrar em Penha Garcia e em algumas das suas bonitas ruas e que permitiram, na minha opinião, dar um desfecho em pleno a este belo e simpático passeio (Maratona).










































Se em casa deles assim fizerem!!!…. não sei, não...














































Chegado ao local de arranque já muitos se tinham ido embora para almoçar e havia que tomar banho e lavar a bike. Com água, para alguns fria para outros menos quente (isto é tudo uma questão de hábito, o que para uns é quente, para outros é frio) lá tomei banho depois de esperar um pouco visto o espaço não ser muito. Talvez para a próxima possam ter mais alguns balneários … ainda tive que esperar um pouco até ter espaço para pousar as minhas coisas num destes dois espaços … já agora onde tomaram banho as mulheres? Se calhar até eram mais, mas como cheguei quase no fim não devo ter visto os restantes, peço desculpa se assim foi e se estou a falar erradamente. No entanto, penso que não foi problema que de alguma forma manchasse este evento (apenas algo a rever na minha opinião, bem com a água um bocadinho mais quente já que, para mim e ao contrário de outros, a água não estava assim tão fria).

Banho tomado, quer eu quer a bike, rumei ao local do almoço ali bem perto e onde o espaço era bastante agradável. Um saboroso ensopado de javali esperava-me, aliás, eu ainda esperei um pouco por ele, mas nada de relevante e que me vez pecar com alguns dos aperitivos que nos trouxeram para além de trocar mais algumas palavras e contactos com os que comigo chegaram (pessoal bem porreiro de Ponte de Sor) e também com o pessoal da organização, bombeiros que acompanharam o pessoal não fosse algo menos bom acontecer, e restantes participantes e pessoal de apoio.













No final resta-me agradecer a todos os que organizaram, os que participaram e os que apoiaram esta iniciativa muito boa e que dentro dos possíveis estará sempre na minha agenda, mas que também farei com que mais pessoal aqui da minha zona esteja presente em Penha Garcia.

Convido-vos a todos a virem até Oleiros, alertando desde já que o terreno aqui é sensivelmente mais duro mas que, tal como em Penha Garcia, as paisagens e o espírito BTT está sempre presente.

Em resumo, um grande e espectacular evento, com tudo de positivo. Apenas posso referir e como algo menos positivo e não negativo, o facto de alguns dos participantes deixarem algum lixo ao longo dos trilhos, o que acho lamentável, e a falta de um risco de cal e que apesar da fita, que o vento desviou da vista dos menos atentos, e que levou ao seu desvio. No entanto, não são decerto estes pontos que mancham a 5ª Rota do Contrabando e que, como já disse, tudo varei para ai estar já no próximo ano. Próximo anos esse que, segundo me disseram, não vai demorar assim tanto a passar, já que é intenção da organização mudar a sua data já para o mês de Março ou meados deste.






MUITO OBRIGADO A TODOS E FICAM TODAS AS FOTOS E VIDEOS NO LINK




Downloads dos VIDEOS


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Filmes 2 - Blog Filmes 2.rar (301,301 KB)

Filmes 3 - Blog Filmes 3.rar (233,154 KB)


Até à próxima.



Boas Pedaladas e Bons Tralhos