terça-feira, abril 25, 2006

Mais um fim-de-semana e mais uma voltinha.

Mais uma vez a chuva prometia, mas há que arriscar, até porque eles tinham dado melhoria para a tarde.

A volta seria a que não foi possivel fazer da parte na semana passada devido à chuva.

Eram cerca de 15:00 e lá fui eu. Companhia não havia. O pessoal por estes lados anda pouco e o que anda não podia. No entanto, o vício é grande e vamos mas é para a frente que atrás vem gente.

Preparei tudo, mochila, água, câmaras de ar, ferramentas e claro bike.

Rodas na estrada e aqui vou eu. A primeira etapa seria de cerca de 7,5 Km de alcatrão sempre a subir até à Fonte da Mata.

35 minutos depois chego ao lugar de Casal Novo, que fica segundo o meu relógio a cerca de 1000 metros de altitude. Daqui posso ver a vila de Oleiros bem encaixadinha no seu vale.


Vista sobre Oleiros

Vista sobre Oleiros

Vista sobre Oleiros

Podem também ver-se muitos trilhos para pedalar desfrutando de uma paisagem bastante bonita apesar da devastação que os incêndios têm vindo a causar ao longo dos anos.

Vista sobre Oleiros

Daqui tomou-se a estrada à direita que segue segundo as placas para a Madeirã. Uma estrada com alcatrão mas em que os buracos predominam.
Daqui até ao final da primeira etapa, a Fonte da Mata, foram ainda cerca de 2 Km a subir, subida esta um pouco mais suave é certo.

Estradas em boas condições ... para BTT e Todo-o-Terreno

Estradas em boas condições ... para BTT e Todo-o-Terreno
Esta rota permitiu ver uma paisagem espectacular tanto sobre o rio Zezerê e Álvaro, aldeia de Xisto, como sobre uma série de montanhas onde se inclui a Serra da Estrela que, apesar de já estarmos na Primavera, se encontra cheia de neve.

Vista sobre a Serra da Estrela - Um pouco turva eu sei, mas era o mau tempo

Vila de Álvaro e o Rio Zêzere

Como também podem perceber pelas fotos o tempo mais uma vez começou a ameaçar chuva. Mas há que ser rijo e não desistir, não estava para encurtar mais uma vez a volta.

O tempo prometia Chuva mas não há que desistir

Pneus na estradas, pés nos pedais e “bora lá” porque se não me despacha-se ia chegar bastante tarde a casa. O alcatrão não é grande coisa e a diferença para a terra batida não é muita, até acho que às vezes até é melhor. O percurso é bastante bonito e por isso mesmo aconselho-o a todos. Vejam as fotos.

Já faltou mais

Mais uns minutos, a subir é certo, mas agora em maior velocidade já que esta subida é bastante mais suave, e eis chegado à Fonte da Mata.

Descansar que ainda falta o pior

Fonte da Mata

Fonte da Mata

Depois de parar para retomar as energias há que retomar a estrada até ao próximo cruzamento.

Mais um pouco e ...

A chuva já vai caindo

Neste percurso o que já estava a ameaçar acabou por aparecer. Sim!!! A chuva e desta vez acompanhada pelo vento. Mas desistir, nahhhh…. Além disso se de um lado chovia ao fundo já se via o Sol.

Chuva = água molhada...

1 Km, mais ou menos, à frente aparece o cruzamento à direita rumo ao topo da serra até ao vigia que ai se encontra. O caminho aqui foi arranjado porque estão a instalar mais um parque eólico, estando a mesma cheia de brita.

Os obstáculos vão ficando para trás

Tal como no inicio aqui a subida torna-se mais íngreme e à que puxar pelo cabedal. Entretanto, o bendito Sol começou a sorrir e o fato a secar. Para alegrar ainda mais o raio de visão aumento e a paisagem tornou-se ainda mais bonita.

Mais acima podem-se ver ambos os lados da serra, bem como a estrada por onde tinha passado e a que ainda tinha que percorrer até ao vigia.

O fim já se vê ao fundo

Vista do outro lado da serra

Percurso percorrido

Mais um pouco e começo a avistar o posto de vigia cada vez mais perto.

Já tá quase...


... quase, quase, ...

Até que enfim

Chegado lá acima à que descansar. Sim, os bofos estão mesmo de fora. Aproveita-se e enchem-se os pulmões deste ar puro desfrutando-se mais uma vez da paisagem que aqui ainda é mais espectacular.

Vila de Álvaro ao fundo

Vista

A coitadinha

Vista IMPEC

Pode-se também ver a Serra da Estrela cheia de neve que caiu durante a semana num dos lados.

Serra da Estrela ao fundo

Oleiros noutro

Oleiros


Oleiros

Oleiros

E o Rio Zêzere e Álvaro doutro.

Álvaro e o Rio Zêzere

Mas deixemo-nos de paisagens e vamos ao que interessa a valer. A longa descida por um alta trilho, que obriga a alguma destreza e sacrifício da bike (e minha que o diga coitada!!!...)

Descida Alucinante

Descida Alucinante

Bem, aqui foi sempre a dar-lhe, como podem perceber pelo terreno. Chegado lá abaixo encontrei a estrada de alcatrão e parei só para olhar para trás e ver o que tinha acabado de percorrer. Vejam….

Final da 1ª Descida

Já aqui temos uma nova perspectiva sobre a vila de Oleiros.

Oleiros

e a envolvente.

Envolvente

Olhando em frente vislumbra-se o resto do caminho e a paisagem.

O que ainda me esperava

O que vai ficando para trás

Foi sempre a dar-lhe

Bela Vista

Bela Vista

Piso como deve de ser

Descida como deve de ser

Bem mas lá fui pedalando, umas vezes a alta velocidade nas descidas claro e mais devagar a subir.

Depois de mais uma subidazita

Marco Geodésico

Como o tempo tem estado chuvoso, em várias partes do percurso, há que ultrapassar as poças de água e a lama, que acaba por se acumular por toda a bike.

Lama q.b.

Lama q.b.

Vais ter que ir ao banho, vais, vais…

E com mais lama umas vezes e menos lama de outras, lá se foi fazendo o resto do percurso até chegar ao Mosteiro. Aqui, e olhando para trás podemos ver grande parte da descida que é sem dúvida espectacular, bem como as serras a toda a volta que usamos mas noutras voltas.


Mais um bocadinho a pedalar

Gandas Pistas de Dowhill que estas Serras dariam

A partir do Mosteiro e até Oleiros usei a estrada de alcatrão uma vez que já era tarde. No entanto, e mesmo aqui há muito para ver. E uma fonte onde parei para descansar mais um pouco e beber água.


Áuguinha só faz é bem (... e o binho tombém...)

O tempo melhorou entretanto (Graças a Deus)

Vindo por ai em diante e dum pouco antes de chegar aos Lameirinhos começa-se a ver a ribeira que se encontra nesta altura com bastante água e como tal bastante bonita. Para tirar estas fotos sai da estrada de alcatrão e desci junto à ribeira tendo depois apanhado um estradão junto à mesma.


Ribeira de Oleiros

Ribeira de Oleiros

Além da ribeira é possível vislumbrar muitos caminhos para futuras voltas.




Ribeira de Oleiros e muitos trilhos onde pedalar


Ribeira de Oleiros e muitos trilhos onde pedalar


Força para quem tem Kayak's

Açude

Mais um açude


Já com Oleiros à vista e o passeio a chegar ao seu fim, com cerca de 25 Km aproximadamente.

Oleiros

Chegado em casa já só resta tirar a lama da bike e o merecido descanso do guerreiro.

Coitadinha o que esta sofre

Lama q.b.

Lama q.b.

Lama q.b.

… e terra ...

e mais terra


Mas antes do descanso há que lavar a desgraçada.

Xau.

Divirtam-se

BOAS PEDALADAS













1 comentário:

Anónimo disse...

Coitada da bicicleta...É melhor dar-lhe descanso.Lol
Bjs Liliana